sábado, 22 de maio de 2010

Os Dogons e a Estrela Sirius

Os Dogons de Mali possuem um conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius e dos seus períodos orbitais




Sirius é a estrela mais interessante da constelação Cão Maior e é também a mais luminosa vista da Terra, por se encontrar apenas a 8,6 anos-luz do nosso sistema solar.

A estrela era conhecida pelos antigos astrônomos egípcios, assim como a sua companheira menor, Sirius B.

Contudo, a Sirius B, uma estrela do tipo “anã branca”, só foi identificada pelos astrônomos ocidentais há pouco tempo. A sua existência foi comprovada pela primeira vez por F.W. Bessel em 1844, em Konigsberg, na Alemanha.

A tribo Dogon, do Mali, que vive numa remota região do interior da África oriental, é composta por apenas 200 mil pessoas. A sua maioria vive em aldeias penduradas nas escarpas de Bandiagara, a leste do Rio Niger, mas não pode ser classificada como “primitiva”, por que possui um estilo de vida muito complexo.




Os Dogons têm um conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius e dos seus períodos orbitais. Os sacerdotes Dogons, dizem que sabem desses detalhes, que aparentemente são transmitidos oralmente e de forma secreta, há séculos antes dos astrônomos.

Para a tribo, toda a criação está vinculada à estrela a que chamam de Po Tolo, que significa “estrela semente”. Esse nome vem da minúscula semente chamada de Fonio, que na botânica é conhecida como Digitaria exilis. Com a diminuta semente, os Dogons referem-se ao início de todas as coisas. De acordo com os Dogons, a criação começou nessa estrela, qualificada pela astronomia como “anã branca”, e que os astrônomos modernos chamam de Sirius B, a companheira menos brilhante de Sirius A, da constelação Cão Maior.




A tribo descreve que as órbitas compartilhadas de Sirius A e de Sirius B formam uma elipse, com Sirius A localizada num dos seus focos: uma idéia que a astronomia ocidental só levou em conta no início do século XVII, quando Johannes Kepler propôs que os corpos celestes se movimentavam em círculos perfeitos.

Os Dogons também dizem que Sirius B demora 50 anos para completar uma órbita em volta de Sirius A, a astronomia moderna estabeleceu que o seu período orbital é de 50,4 anos.

O que se torna realmente assustador é o conhecimento que dizem ter de um terceiro astro do sistema Sirius, ainda não descoberto pelos astrônomos. Os Dogons chamam a este terceiro corpo de Emme Ya ou “Mulher Sorgo” (um cereal) e dizem que é uma estrela pequena com apenas um planeta na sua órbita, ou um grande planeta com um grande satélite.

Visitantes extraterrestres

Os investigadores afirmam que os conhecimentos do sistema Sirius dos Dogons, possuem milhares de anos de idade e podem ter a seu favor os fatos históricos.

Supõe-se que a tribo do Mali descende remotamente dos gregos, que colonizaram a parte da África que atualmente constitui a Líbia. Os gregos “expatriados” poderiam ter adquirido alguns conhecimentos dos seus vizinhos, os antigos egípcios.




A forma como os Dogons adquiriram conhecimentos astronômicos continua sem respostas. No entanto, a tribo africana explica os seus conhecimentos astronômicos do sistema Sirius de uma forma muito simples: dizem que os seus antepassados adquiriram-nos de visitantes anfíbios extraterrestres, chamados por eles de “Nommos”, provenientes da estrela Po Tolo (Sirius B).

Contam que os Nommos chegaram pela primeira vez , do Sistema Sirius, numa nave que girava em grande velocidade quando descia e que fazia um barulho tão forte como o de o rugido do vento. Também dizem que a máquina voadora aterrou como se fosse uma pedra na superfície da água, semeando a terra como se “jorrasse sangue”. Alguns estudiosos dizem que, na língua Dogon, isso se assemelha ao “escape de um foguetão”.

Os Dogons também falam que pode ser interpretado como a “nave mãe” colocada em órbita. Isso não é tão estranho quanto parece: a Apolo ficou em órbita lunar enquanto o módulo descia para fazer a primeira alunagem em Julho de 1969.

Os Dogons acreditam que deuses (Nommos) vieram de um planeta do sistema Sirius, há cinco ou seis mil anos atrás. Na linguagem Dogon, Nommos significa “associado à água... bebendo o essencial”.

Segundo a lenda, os anfíbios Nommos viviam na água e os Dogons referem-se a eles como “senhores da água”. A arte Dogon, mostra sempre os Nommos parte humanos, parte répteis. Lembram o semideus anfíbio Oannes dos relatos babilônios e o seu equivalente sumério Enki.

Os textos religiosos de muitos povos antigos referem-se aos pais das suas civilizações como seres procedentes de um lugar diferente da Terra. Coletivamente, isso é interpretado por algumas pessoas como a prova da existência de vida extraterrestre que estabeleceu contato com o nosso planeta num passado distante.

.:: Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick

22 comentários:

  1. Creio q num tratado de história tão sério como deste site, colocar idéias alienadas da realidade deturpam o estudo.
    deixem isto para sites apropriados, né minha gente.... bom senso!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Só q nao se trata de ideias muito menos alienadas, se a tradiçao milenar dos Dogons existe e só agora os nossos astronomos tb descobriram a mesma coisa, cabe aos estudiosos CHUPAR ESSA MANGA, e nao simplificar menosprezando o fato- os dois antropologos nao inventarm o mito q é restrito a poucos na tribo e só conseguiram a confiança dos anciaos q lhes revelaram após 12 anos de convivio (livro O Misterio de Sirius/Robert Temple) - incômodo certos fatos, né? Mas contra fatos nao ha argumento mesmo os q nao se "enquadram"!

      Excluir
    2. JÁ CONHECIA ESSA HISTÓRIA HÁ MUITOS ANOS,, É ESTUDADA POR PESSOAS SÉRIAS. cOMPETE À CIÊNCIA APRENDER, SÓ DEPOIS DE CONSTRUIR TELESCÓPIOS POTENTES A CIÊNCIA CONSEGUIU DESCREVER sírios b, ISSO É INEGÁVEL E AINDA NÃO CONHECEM UMA TERCEIRA ESTRELA, ESTOU SABENDO PELO ESSA DESCOBERTA.

      Excluir
    3. Não concordo com o tema ser alienado. Penso que a prova está na frente e a pessoa segue dizendo que só acredita no que já decidiu crer e pronto. Isto não é ciência pela verdade, mas ciência pelo viés de confirmar o q "provou" anteriormente. As evidências estão para serem observadas.

      Excluir
  2. Não entendi o por que do alienado, a proposta é apresentar a cultura de sociedades tribais e esses fatos narrados condizem com o tema.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Até que ponto a visão eurocêntrica, de um racismo bisonho e enrustido se mostra incapaz de admitir conhecimento astronômico na África? O próprio autor do texto vai buscar numa ridícula descendência grega um saber ancestral africano. Qualquer ser capaz de refletir e conhecedor das cosmogonias presentes inclusive no afro brasileiro candomblé yorubano conhece a origem, nosso ovo cósmico ou cabaça da existência. Mas como já foi dito aqui, é mais "sábio" atribuir culpa de tudo a uma cobra falante!

      Excluir
    2. Achei que apenas eu tinha notado o sempre entrometido eurocentrismo racista. Os negros nunca podem ter sido grandiosos. Sempre que algo importante é citado no meu rico e negro continente africano, o eurocentrismo sempre da um jeitinho de desvalorizar a inteligência do negro. O pior é que mesmo diante de fatos realizados por negros, o eurocentrismo coloca o branco na história, baseando se em falácias e idealismo nada científico. Vi em alienígenas do passado, que essa tribo pode ter sido descendentes de antigos egípcios, claro negros.

      Excluir
    3. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
  3. Acho que o único alienado aqui é esse tal de ANTONIO, que não consegue abrir esse seu cérebro de ostra! Deve ser do tipo que acredita "literalmente" que uma serpente FALANTE,induziu uma mulher feita de uma COSTELA a seduzir um homem feito de BARRO! Há algo mais estúpido para acreditar? - Com pessoas desse tipo não tem como alguém manter ó diálogo; a menos que esse alguém seja igual ou pior que ele ...

    ResponderExcluir
  4. Maravilhoso...simplesmente maravilhoso..so uma referencia para quem acredita..no livro agenda pleiadinana pagina 225 cita essa tribo pois e' um capitulo falando de sirius..

    ResponderExcluir
  5. Uau. Ouvi falar sobre os dogons num encontro de pedagogia griô nesse fim de semana e, desde então, eles não saem de minha cabeça.

    ResponderExcluir
  6. Lindo, lindo e lindo...
    Terra linda, povo altivo
    Lindo...
    Hoje estou assim, nada vezes nada
    Diante do mistério.

    ResponderExcluir
  7. O que mais me causa estranheza é, diante de um universo tão vasto ainda existir tantas pessoas que reagem com críticas negativas. São pesquisa, estudos, hipóteses ou enfim a denominação que cada um queira dar. Não existe certo ou errado na minha opinião. Penso que sábio é aquele que está aberto as infinitas possibilidades quanto a origem e criação do Universo.

    ResponderExcluir
  8. Realmente... esses acadêmicos de merda não enxergam muito além de um palmo na frente de suas fuças sebosas, quem diria verem algo atrás de suas cabeças de melão. O fato é q alguns desses tais, conhecem muitas verdades do mundo antigo; porém, o stablishment, tão cretino quanto eles lhes põe o dedo na boca e no c. Mas, um dia o reino da ignorância e desinformação irá terminar: "se o homem não falar, as próprias pedras gritarão"...

    ResponderExcluir
  9. https://acervo.racismoambiental.net.br/2015/12/30/100-cidades-africanas-destruidas-pelos-europeus-por-mawuna-koutonin/

    ResponderExcluir
  10. Não são todos que estão prontos para o conhecimento,dessa forma se defendem atacando o que não conhecem. Crenças limitantes sempre serão a maior polarização da evolução humana.

    ResponderExcluir
  11. O meu comentário não agradará certamente a muita gente. O que digo é que não falem por favor do que não sabem. É o mais correcto! Sou um "ser" muito velho (ancestral) e os meus ancestrais falarão brevemente!
    Dizia William Shakespeare: "“Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia”, e dizia-o há séculos e não é diferente, por exemplo, com a Natureza ao nosso redor, que sempre acaba revelando-nos grandes e inacreditáveis surpresas. …... (e mais não digo)!

    ResponderExcluir