quarta-feira, 14 de julho de 2010

Antigüidade greco-romana deixou marcas na Líbia

As cidades litorâneas do país norte-africano guardam ruínas milenares e impressionantes




O litoral da Líbia é um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo. Suas cidades costeiras ainda guardam as ruínas de impérios erguidos por fenícios, gregos e romanos milênios atrás.

A posição estratégica do lugar foi decisiva para que ele fosse tão cobiçado: a África mediterrânea foi alvo do expansionismo de várias civilizações da Antigüidade.

A cultura que fincou raízes na Líbia, entretanto, foi a árabe, durante o período de conquistas territoriais que esse povo viveu por volta do século 8. Como era de se esperar, a expansão também deixou atrações arqueológicas para trás.


Cidade de Leptis Magna, provavelmente
fundada por colonos Fenícios em 1100 a.C.

Na parte oeste do litoral, as cidade de Sabratha, Leptis e Oea (ou Trípoli, a capital) remontam ao período de domínio fenício e romano. Mais para leste, podem ser encontradas as antigas cidades gregas de Shahat (Gorina), Sussa (Apolonia), Tolmitha (Ptolemias), Tukra (Tokhira) e Elmerj (Barqa).

Oeste romano


Assai al-Hamra.

Uma vez na capital, o "castelo vermelho", ou Assai al-Hamra vale uma visita. Perto dali fica o museu Jamahiriya, que guarda peças arqueológicas encontradas no país.


A cidade de Sabratha, localizada a cerca de 80 quilômetros a
oeste de Trípoli, foi um grande entreposto comercial no passado.

Sabratha fica a oeste de Trípoli, a cerca de uma hora de viagem. A cidade foi fundada por fenícios um milênio antes do nascimento de Cristo. Suas ruínas incluem colunas de templos romanos, que se enfileiram e margeiam o mar azul.


Hoje menos famosa que Cartago, Leptis Magna também
detinha poder no Mediterraneo do século 4 a.C.

Junto de Sabratha, Leptis Magna é um dos principais destinos turísticos da Líbia, que está começando a ser descoberta pelos viajantes, depois de séculos fechada por motivos políticos.

Os anos de relativo isolamento refletem a estrutura turística das cidades menos procuradas: as placas e sinalizações são quase todas escritas em árabe, a língua local. O ocidental desenrolado, entretanto, não vai passar aperto se pedir informações aos líbios.

Leste grego


Ruínas de Shahat.

Shahat foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco e é considerada um dos mais belos vestígios da civilização helênica. A cidade possui templos dedicados a Zeus, Baco e Apolo, um maravilhoso teatro grego e exemplares dos banheiros públicos criados pelos romanos.


Ruínas de Sussa (cidade também conhecida como Apolônia).

As ruínas de Sussa surpreendem os visitantes: uma parte delas está submersa pelo mediterrâneo. Há companhias de turismo que fazem passeios de barco pelo lugar e também acompanham mergulhadores.

Fonte: Grupo Viagem


Leia também!

► Leptis Magna – um pedaço de Roma na África

► As fortalezas marroquinas de Ouarzazate

3 comentários:

  1. Deus, meu sonho é visitar um lugar desse!

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  2. Diferente da grande maioria das pessoas, meu sonho é conhecer a Grécia e outros lugares paradisíacos do mundo.

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  3. Chamou minha atenção o caráter expansionista da Grécia, de Roma. Por que essa necessidade de tomar do outro o seu território??

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